terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Restaurações de amálgama: trocar ou não por restaurações da cor dos dentes?


Vale a pena trocar restaurações de amálgama posteriores por restaurações de cor branca ou da cor dos dentes? Esta é a dúvida de muitos dos pacientes quando chegam ao consultório buscando um tratamento estético para seus dentes. A troca de restaurações de amálgama por restaurações da cor do dente deve ser feita de modo consciente. O dentista deve avaliar qual o estado da atual restauração, bem como a presença de cárie, fraturas, profundidade da restauração e o tempo que já estão na boca. A avaliação deve ser feita clinicamente e também com auxilio de exames de raio X. Outro fator a ser avaliado é a posição das restaurações, se estão em um local onde são facilmente visualizadas em hábitos normais como falar, comer, bocejar, justificando assim, sua troca por restaurações mais estéticas. Em seguida é necessário que seja feita a orientação do paciente, quanto a indicação ou não da troca da restauração, prós e contras do procedimento, e deixar a cargo dele a decisão de fazê-lo ou não.
Quando a opção for por fazer a troca das restaurações, duas opções de materiais podem ser utilizados. O primeiro é a porcelana, o segundo são as resinas compostas. A restauração de porcelana pode ser executada apenas pelo método indireto, isto é, o dentista prepara o dente, molda, e a peça é fabricada pelo protético e em seguida cimentada pelo dentista. A resina composta pode ser usada pelo método direto, feita diretamente sobre o dente do paciente, em uma única sessão. Os comportamento estético dos materiais são bem semelhantes. Em muitos casos, devido a profundidade, é necessário que o dentista faça primeiro uma restauração provisória, com um material que libere flúor, para evitar assim, a sensibilidade que possa ser gerada pela troca da restauração. A restauração provisória deverá ficar por até uma semana, e em seguida trocada pela restauração definitiva com o material de escolha.
Vale ressaltar que as restaurações de amálgama geram uma pigmentação acinzentada do esmalte. Nos casos em que isto acontece, a troca da restauração melhora muito o problema estético sem, contudo, resolvê-lo completamente, pois para isso seria necessária a remoção completa do esmalte pigmentado, desgastando assim, esmalte sadio, perdendo estrutura dental.
A manutenção das restaurações estéticas são basicamente a manutenção da saúde bucal do paciente.O controle da higiene bucal, as profilaxias periódicas, como também as reavaliações clínicas do estado das restaurações prolongam a vida útil desses trabalhos. Pequenos reparos de possíveis falhas como manchamento superficial e pequenas fraturas podem ser realizadas com facilidade pela mesma técnica adesiva usada na confecção das restaurações estéticas. 



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Dra. Nara Macêdo
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